Resumo

A organização contemporânea, a partir do novo paradigma tecnológico, passou a demandar outros modos de viver e de trabalhar, e também novos modos de gestão, onde a mobilização da subjetividade dos trabalhadores tornou-se central. Dentro deste discurso, é imperativo que se tenha agilidade, adaptação rápida a mudanças e capacidade de entrega. Estar saudável e em boa forma também se tornam exigências no universo do trabalho, sendo ao próprio indivíduo atribuída a capacidade de ser ou não ser (Freitas, 2007). Esta pesquisa objetivou identificar estas compreensões e ações individuais em saúde, permeadas pela prática de atividade física, em sujeitos participantes de um Programa de Qualidade de Vida no Trabalho empresarial. Como resultados, verificou-se que os indivíduos assumem para si responsabilidade sobre sua saúde, expressam a culpa do fracasso, associam magreza à saúde, velocidade e aptidão física, reforçando a influência cultural deste novo mundo do trabalho, que requer constante adaptabilidade.

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