O Efeito Agudo do Rast Test Sobre o Estresse Oxidativo e os Marcadores de Danos Musculares em Atletas Jovens
Por Patrícia Morgana Ferreira Santos (Autor), Lúcio Marques Vieira Souza (Autor), Matias Batista dos Santos (Autor), João Eliakim dos Santos Araujo (Autor), Jymmys Lopes dos Santos (Autor), Isis Barbosa dos Santos (Autor), Natanael Vinicius Sena Santos (Autor), Emerson Pardono (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 29, n 1, 2018.
Resumo
Poucos estudos abordam os efeitos dos exercícios de alta intensidade e curta duração como o RAST TEST, o que pode favorecer o adequado controle das sessões de treino e, consequentemente, o desempenho atlético. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito agudo do RAST TEST sobre o estresse oxidativo e danos musculares em jovens atletas. Participaram 09 atletas jovens, com idade entre 15 e 18 anos. O RAST TEST determinou o PAN-pico, PAN média, mínimo PAN (534,8 ± 138,9; 714,6 ± 102,2; 285,2 ± 285,2 Watts, respectivamente) e FI (7,0 ± 1.5Watts / seg) dos atletas corredores, resultando em um aumento da peroxidação lipídica avaliada pelo TBARS (pré: 00:48 ± 0.1nmolEq MDA.mL vs pós: 0,66 ± 0,0nmolEq MDA.mL), da atividade antioxidante da glutationa peroxidase (pré: 165,8 ± 87.7mmol / min / mg vs pós: 297.4mmol ± 624,4 / min / mg) (p <0,05), e aumento das concentrações séricas de lactato desidrogenase (pré: 326,0 ± 72,65U / L e pós: 758,72 ± 135,09U / L) e creatina quinase (pré: 278,1 ± 78,64U / L e pós: 983,62 ± 339,49 u / L) (p <0,05). Conclui-se que o RAST TEST promove estresse oxidativo e danos musculares em jovens atletas.