O Efeito Agudo do Treino de Alongamento Estático dos Músculos ísquios-tibiais na Agilidade do Tenista
Por Marcos Aurélio Borges Muniz (Autor), Luís Paulo Gomes Mascarenhas (Autor), Marcos Tadeu Grzelczak (Autor), Wallace Bruno de Souza (Autor), Sérgio Dimas de Paula (Autor), Valderi Abreu de Lima (Autor).
Resumo
O presente estudo buscou como objetivo avaliar o efeito agudo do treino de alongamento estático dos músculos ísquios-tibiais na agilidade do tenista. A amostra foi composta por 10 tenistas que praticam o esporte Tênis de Campo três vezes por semana, duas horas por dia, com média de idade de 32,8 ± 2,09 anos, peso 83,7 ± 7,76, estatura 1,82m ± 6,74 e Índice de Massa Corporal (IMC) de 25,18 ± 1,78. Foi realizado o teste de elevação de membro inferior estendido de Kendall, para detectar o encurtamento dos músculos ísquios-tibiais. O ângulo médio foi obtido na flexão da perna estendida em direção à pelve do membro inferior direito e esquerdo. Para avaliação de pré e pós-teste de agilidade foi aplicado o teste de Shuttle-Run. Na análise dos dados foi utilizado à estatística descritiva: média, desvio padrão (dp), frequência de percentual (%), correlação de Pearson (r) e teste t de student com nível de significância de 0,05. Foi observado que houve uma diferença significativa nos testes de agilidade antes e pós alongamento estático, com valor de t=1,479; e p=0,045. Assim, foi possível verificar uma melhora de 17% na média do desempenho do teste de agilidade, com a aplicação do treino de alongamento estático dos músculos ísquios-tibiais.