Resumo

À medida que se ascende do nível do mar para regiões mais altas, há uma progressiva diminuição da coluna de ar que se encontra acima de nós. Em conseqüência, a pressão atmosférica cai progressivamente de 760 mmHg (nível do mar) para 248 mmHg no topo do Monte Everest (8.848m), o ponto mais alto da Terra. Apesar da concentração percentual dos gases permanecer inalterada em qualquer altitude da atmosfera terrestre, com 20,9% de oxigênio, 78% de nitrogênio, e 1% de outros gases, ocorre redução da densidade do ar (menor número de moléculas por litro) e queda da pressão parcial destes gases, decorrente da redução gradual da pressão atmosférica. Esse fato traz consigo repercussões respiratórias, dificultando, na dependência da altitude, a sobrevivência e o desempenho físico dos seres humanos sem preparação para tal (WILMORE&COSTILL, 2001).