O Efeito da Eletroestimulação Intravaginal na Função Sexual Feminina
Por Gustavo Fernando Sutter Latorre (Autor), Erica Feio Carneiro Nunes (Autor), Francine Belo Clemente de Souza (Autor), Adriane de Souza Fengler (Autor).
Em Arquivos em Movimento v. 16, n 1, 2020. Da página 44 a 54
Resumo
Introdução: A saúde sexual é um aspecto importante na qualidade de vida, são vários os fatores que influenciam na função sexual feminina. A resposta sexual normal na mulher é caracterizada pela interação de fatores ambientais, fisiológicos (vasculares, musculares e neurológicos) e psicológicos. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o efeito da eletroestimulação intravaginal na função sexual feminina, através do questionário FSFI (Female Sexual Function Index), validado no Brasil. Métodos: A amostra de 10 indivíduos sexo feminino entre 18 a 70 anos da cidade de Foz do Iguaçu e 10 indivíduos sexo feminino entre 18 a 70 anos da cidade de Ponta Grossa, as mulheres foram submetidas a aplicação de eletroestimulação intravaginal por 30 minutos totalizando 12 atendimentos. Os recursos estatísticos incluíram Excel 10 e programa BioEstat 5.0. Resultados: A média de idade das mulheres foi de 38,6 anos. Em relação a média do índice do questionário FSFI (Female Sexual Function Index), observou uma melhora para os domínios: excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor, e o escore geral um resultado de 8%. Conclusão: Este estudo evidenciou que a eletroestimulação intravaginal contribuiu para melhora na função sexual feminina do grupo estudado. O treinamento dos MAP contribui para um efeito positivo na vida sexual feminina