Resumo


O presente estudo teve como objetivo investigar o desempenho do salto em distância de atletas com deficiência visual em razão do tipo de comando de transição, da localização do atleta-guia e da localização em que o saltador se encontrava no momento do comando de transição. Participaram do estudo oito atletas, homens e mulheres adultos, saltadores de nível internacional, com deficiência visual "classe 11", e seus respectivos atletas-guia. Os atletas executaram saltos considerando a interação de duas condições: (1) o atleta-guia se comunicava de quatro locais distintos (à frente, atrás, ao lado direito e do lado esquerdo da tábua de impulsão); (2) o atleta-guia fornecia comandos de transição da corrida para a impulsão via voz ou palma. A distância do salto foi considerada como principal variável dependente. Os resultados mostraram que: (1) os comandos por palma e voz, as localizações do atleta-guia (à frente, atrás, do lado direito e do lado esquerdo da tábua de impulsão), e a localização em que o saltador se encontrava no momento do comando de transição afetaram semelhantemente o desempenho do salto em distância de atletas com deficiência visual; (2) os comandos fornecidos quando o saltador encontrava-se mais distante da tábua de impulsão foram aqueles com ele estava em menor velocidade; (3) nos últimos cinco metros os atletas aumentaram a amplitude das passadas e a velocidade em comparação com os dez metros anteriores; (4) as preferências dos saltadores e atletas-guia pelo tipo de comando de transição e local de posicionamento tiveram os mesmos efeitos
 

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