O efeito do treinamento pliométrico no desempenho do salto vertical em jovens atletas de basquete
Por Pedro Pinheiro Paes (Autor), Paulo Henrique Vaz Silva (Autor), Camilla Karen de Freitas Bezerra da Silva (Autor), Wlaldemir Roberto Santos (Autor), Saulo Fernandes Melo Oliveira (Autor), Gustavo Augusto Fernandes Correia (Autor), Carlos Gilberto Freitas-Júnior (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 31, n 1, 2020.
Resumo
Este estudo investigou o efeito do treinamento pliométrico (TP) no salto vertical em jovens atletas de basquete. Participaram 39 atletas, divididos em dois grupos experimentais (masculino - GEM e feminino - GEF) e dois grupos controle (masculino - GCM e feminino - GCF). O aplicativo My Jump quantificou a altura do salto a partir do tempo de voo. Para análise dos dados foram utilizadas a anotação de medidas repetidas, o tamanho do efeito de Cohen (TE) e a inferência baseada na magnitude, com nível de significância (p≤ 0,05). Os resultados indicam que GEM e GCM apresentaram melhorias significativas no salto com contramovimento (CMJ) e salto quadrado (SJ). O GEF e o GCF apresentaram diferenças significativas no SJ com efeito de interação, no CMJ apenas o GEF apresentou melhorias com efeito de interação. No TE o GEM apresentou maiores efeitos no CMJ e SJ quando comparado ao GCM, no GEF o TE foi maior apenas no CMJ em relação ao GCF. As respostas qualitativas mostraram que o TP é provavelmente benéfico no GEM, enquanto no GEF mostrou que é provavelmente benéfico no SJ e muito provavelmente benéfico no CMJ. Conclui-se que o TP promoveu efeitos positivos no GEM e no GEF, tanto no CMJ quanto no SJ. Nos grupos controle, ambos obtiveram melhorias significativas no SJ, mas no CMJ, apenas o GCM apresentou aumento. Além disso, os resultados foram maiores no GEM e GEF em comparação ao GCM e GCF. Assim, o TP é indicado para potencializar o salto vertical em jovens atletas de basquetebol.