Resumo

Este estudo investigou o efeito do treinamento pliométrico (TP) no salto vertical em jovens atletas de basquete. Participaram 39 atletas, divididos em dois grupos experimentais (masculino - GEM e feminino - GEF) e dois grupos controle (masculino - GCM e feminino - GCF). O aplicativo My Jump quantificou a altura do salto a partir do tempo de voo. Para análise dos dados foram utilizadas a anotação de medidas repetidas, o tamanho do efeito de Cohen (TE) e a inferência baseada na magnitude, com nível de significância (p≤ 0,05). Os resultados indicam que GEM e GCM apresentaram melhorias significativas no salto com contramovimento (CMJ) e salto quadrado (SJ). O GEF e o GCF apresentaram diferenças significativas no SJ com efeito de interação, no CMJ apenas o GEF apresentou melhorias com efeito de interação. No TE o GEM apresentou maiores efeitos no CMJ e SJ quando comparado ao GCM, no GEF o TE foi maior apenas no CMJ em relação ao GCF. As respostas qualitativas mostraram que o TP é provavelmente benéfico no GEM, enquanto no GEF mostrou que é provavelmente benéfico no SJ e muito provavelmente benéfico no CMJ. Conclui-se que o TP promoveu efeitos positivos no GEM e no GEF, tanto no CMJ quanto no SJ. Nos grupos controle, ambos obtiveram melhorias significativas no SJ, mas no CMJ, apenas o GCM apresentou aumento. Além disso, os resultados foram maiores no GEM e GEF em comparação ao GCM e GCF. Assim, o TP é indicado para potencializar o salto vertical em jovens atletas de basquetebol.

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