O Ensino-aprendizado-treinamento dos Jogos Esportivos: Aprendizado Incidental, Ensino Intencional
Por Pablo Juan Greco (Autor), Cristiano Júlio Alves da Silva (Autor), Gibson Moreira Praça (Autor), Juan Carlos Pérez Morales (Autor), Layla Campos Aburachid (Autor), Schelyne Ribas da Silva (Autor).
Parte de Educação Física Escolar e Esporte de Alto Rendimento: Dá Jogo? . páginas 10
Resumo
O esporte se constitui em um dos maiores fenômenos sociais do século XX, e também se projeta de forma expressiva em nossos dias. Tani (2008) o considera como um patrimônio da humanidade. Bento (1999), Bento, Tani e Petersen, (2006) o define como um fenômeno cultural, plural, polissêmico, polimorfo, global. Nesse sentido, emerge a dificuldade de se contemplar a complexidade do esporte a luz de uma única teoria, aspecto que é colocado com propriedade por Gaya (2009), destacando a necessidade de uma visão ampla ao se debruçar na análise do fenômeno esporte. Sem dúvidas hoje se aceita que o esporte apresenta diferentes formas de expressão, de manifestação dos níveis de rendimento com que pode ser praticado (esporte profissional, de rendimento, escolar, de reabilitação, para a saúde-recreação-lazer, entre outras possíveis caracterizações).
Um importante momento nas ciências do esporte no Brasil ocorreu particularmente no debate relacionado com a dualidade esporte na escola e esporte de rendimento desenvolvido na revista movimento (publicação da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Rio Grande do Sul), na sua seção “temas polêmicos”. A revista de forma inteligente convidara no ano 2000 autores de destaque (Kunz, Bracht, Gaya, Taffarel), e ao mesmo tempo com visões de mundo diferente. O tema continuo a ser tratado em anos subsequentes (STIGGER, 2001; VAZ, 2001, entre outros), e sem dúvidas “esporte na escola e esporte de rendimento” historicamente despertou e ainda desperta inúmeras polêmicas. Na década dos anos oitenta se vivenciou nas ciências do esporte no Brasil um momento de crise e posterior ruptura na área da educação física e dos esportes, na época a crise “de identidade” estendeu-se tanto aos programas de Pós-Graduação, bem como ao próprio Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE).
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