Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar as publicações acadêmicas brasileiras sobre lutas e Educação Física. Utilizou-se a análise de conteúdo por meio do estado do conhecimento, tendo como corpus 38 artigos. Como resultados construímos quatro categorias analíticas empíricas: 1) Aspectos espaciais e socioculturais: apontam a falta de infraestrutura e a escassez de materiais como fatores restritivos para a abordagem dos conteúdos de luta nas escolas; 2) Tecnologias/mídia: que servem como ferramentas auxiliares para a inclusão das lutas na Educação Física escolar; 3) Currículo de Educação Física: aborda questões relacionadas a conteúdos, cultura, documentos e professores; e 4) Prática pedagógica: que envolve questões mais específicas observadas nos estudos, como metodologias que envolvem a aplicação do conteúdo às aulas, experiências, dimensões do conteúdo, atividades e implicações sobre os temas discutidos no conteúdo, como a associação com violência, discriminação de género e sexualidade. Concluímos que os estudos mostram que a abordagem das brigas como conteúdo nas escolas ainda é incipiente, sendo a insegurança do professor um fator preponderante para que as brigas não sejam inseridas. Assim, estudos indicam a necessidade de criação de materiais e metodologias que auxiliem os professores, possibilitando assim a utilização de conteúdos já consolidados na literatura.

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