Resumo

Observando o cenário atual, percebe-se o grande aumento de práticas esportivas ao ar livre, muito impulsionado pela pandemia do novo Coronavírus. Pessoas foram cerceadas do livre arbítrio de ir e vir por um período, e assim que foram sendo flexibilizadas as restrições de mobilidade urbana, houve bastante procura por essas modalidades pelo fato de não ser em ambiente fechado. E assim, o futevôlei surge como uma válvula de escape na busca da promoção da saúde, envolvendo um bemestar biológico, psicológico, social, cultural e ambiental. O presente estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar uma cartilha educativa sobre o futevôlei para professores da Educação Física escolar. A metodologia pautou-se em um estudo qualitativo por meio de aplicação de questionário, com perguntas semiabertas, abertas e fechadas, cuja análise foi a proposta por Bardin (2004). A amostra foi composta por 13 professores integrantes da segunda turma do Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (ProEF), vinculados ao polo da UFMG. A motivação da pesquisa se deu pela carência de estudos, relacionando o futevôlei à Educação Física escolar, pelo aumento expressivo no número de praticantes nos últimos anos e pelo interesse dos alunos em aprender sobre a modalidade. A análise dos dados e resultados da pesquisa comprovam a importância de ter um material específico do futevôlei para que professores possam utilizá-lo como base dentro da sua proposta pedagógica. Ressalta-se a relevância que este estudo e seu produto final pode ter para a área da Educação Física por ser um pioneiro ao tematizar o futevôlei no ambiente educacional.

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