Resumo

Estas poucas linhas que se seguem são fruto de um livre exercício. A liberdade do exercício da palavra. O exercício da liberdade no diálogo entre elementos científicos e uma escrita literária. Um livre exercício de imaginação, onde o impossível se oferece como possibilidade. E é justamente este contexto que oferece a oportunidade para que o cientista Auguste Comte, um dos principais progenitores da perspectiva positivista de ciência, se depare com sua imagem nua, branca e desvelada, sob os esquadros de um espelho. Ao manter-se distante de uma vigilância histórica e cronológica, o texto a seguir visa somente atrever-se nos meandros de alguns elementos que atravessam a perspectiva empírico-analítica de investigação científica, construindo assim uma situação fictícia e inusitada. E é por isso que cabe aqui o pedido para que nos dispamos de preconceitos e ressalvas, pois é na nudez da pele e do espírito, seja ele positivo ou não, que se encontra tatuada a beleza do conhecimento, seja científico ou poético. Palavras chave: Corpo, literatura, ciência, Auguste Comte, perspectiva empírico-analítica.

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