Resumo

Introdução: Um dos maiores fenômenos esportivos na atualidade, o Ultimate Fighting Championship (UFC), realizado no Brasil em 2013, movimentou entre R$ 15 e R$ 50 milhões, destacando-se na mídia internacional. Apesar dessa superprodução dos eventos, os estudos com atletas de MMA ( Mixed Martial Arts ) ainda são escassos, sobretudo no que se refere aos aspectos psicológicos. Objetivo: Analisar estratégias de coping, níveis de estresse e características de treinamento de atletas paranaenses de MMA. Métodos: Foram estudados 50 atletas de MMA do sexo masculino, com idade de 25,0 ± 4,8 anos. Como instrumentos foram utilizados uma ficha de identificação, o Inventário Atlético de Estratégias de Coping e o Questionário de Estresse e Recuperação para Atletas (RESTQ-76 Sport). Na análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva, teste de Shapiro-Wilk, teste “U” de Mann-Whitnney; teste de Kruskal-Wallis e coeficiente de correlação de Spearman; a significância adotada foi p < 0,05. Resultados: Os atletas com principal fonte de renda no MMA apresentaram maior “estresse geral” (p = 0,023) e “estresse social” (p = 0,043). Conclusão: Conclui-se que quando o esporte é a principal fonte de renda dos atletas, o estresse dos lutadores é elevado. Quanto maior o volume de treino, mais o atleta busca estabelecer objetivos e maior é sua a capacidade de confrontar as adversidades. Além disso, a variedade de estratégias de coping utilizadas pelos lutadores melhora seu estado de recuperação (capacidades físicas e psicológicas) durante as competições.
 

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