O Exercício Resistido na Qualidade de Vida em Pessoas com Doença de Parkinson
Por Everton Lucas Zeferino Farache (Autor), José Junior Maia dos Santos (Autor), Ediberto dos Santos Rendeiro Junior (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
Dentre as doenças crônico-não transmissíveis comuns da população idosas, destaca-se a doença de Parkinson (DP), que pode ser conceituada como uma afecção neurodegenerativa (STOKES, 2000). A DP é a segunda doença neurodegenerativa mais comum da população idosa, a primeira é a doença de Alzheimer (ROEDER L. et al, 2015). Para o tratamento da DP o medicamento mais usado é a levodopa, que, no sistema nervoso, é convertida em dopamina pela enzima dopa-descarboxilase (ANDRÉ, 2004). Com o tempo o tratamento com os fármacos diminui a eficiência e muitos efeitos colaterais podem aparecer. Além do tratamento farmacológico existem outras metodologias como o Exercício Resistido que se mostra benéfico para as pessoas acometidas pelo Parkinson, pois ameniza e/ou retardar o aparecimento dos sintomas e garante alguma independência, funcionalidade e consequentemente a qualidade de vida dos parkinsonianos. Para Santarém (2012) durante o envelhecimento sedentário ocorre diminuição progressiva da aptidão física, o que pode prejudicar a realização dos esforços da vida diária, com comprometimento da independência e da qualidade de vida. Por tanto, o objetivo deste estudo foi fazer uma revisão bibliográfica sobre o Exercício Resistido na qualidade de vida em pessoas com DP. Para tanto realizou-se um estudo exploratório e descritivo a partir de uma revisão sistemática da literatura. O estudo foi realizado com busca em banco de dado eletrônico, sendo a plataforma utilizada: PUBMED.