Resumo

No presente artigo propõe-se uma reflexão sobre a necessidade dos torcedores antifascistas de Grêmio e Internacional em pensar táticas comunicacionais que se baseiem no contexto para combater a norma vigente no futebol brasileiro que é branca, heterossexual, LGBTfóbica e cisgênera – tal qual na sociedade de maneira geral (FOUCAULT, 1988). Nessa análise se problematiza a relação causal entre o fascismo e o clubismo, o contexto Grenal e seu maniqueísmo, as táticas comunicacionais dos torcedores antifascistas, a proposição de que mudanças de realidades têm como espaço importante os fazeres táticos (CERTEAU, 1998) e se chega a apreciações sobre como a mudança de realidades é eminentemente tática.