O Fluxo no Voleibol: Relação com a Motivação, Autoeficácia, Habilidade Percebida e Orientação às Metas
Por Simone Salvador Gomes (Autor), Renato Miranda (Autor), Maurício Bara Filho (Autor), Maria Regina Ferreira Brandão (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 23, n 3, 2012. Da página 379 a 387
Resumo
O propósito deste estudo foi verificar a relação entre o fluxo e as formas de motivação estabelecidas pela teoria da autodeterminação, a autoeficácia, a habilidade percebida e a orientação às metas. Os participantes foram atletas de voleibol do gênero masculino que responderam aos seguintes instrumentos: Avaliação Demográfica, Escalas de Motivação Esportiva, Orientação Tarefa-Ego no esporte, Escala de Autoeficácia Individual para o Voleibol, Escala de Habilidade Percebida, e Escalas da Percepção do Fluxo. Os dados foram coletados em três jogos. Os resultados revelaram que a média do fluxo dos atletas foi baixa. Observou-se uma relação negativa com os componentes da motivação extrínseca e amotivação, e uma relação positiva entre o fluxo e autoeficácia na segunda fase, e entre o fluxo e a habilidade percebida na segunda e na terceira fases do estudo. Em relação à orientação tarefa, a relação foi negativa na segunda fase e positiva na terceira fase, jogos de campeonatos estadual e regional, respectivamente.