Resumo

O futebol não é uma prática esportiva isolada do contexto social e político onde se desenvolve. Com frequência, tem sido submetido a um uso político por parte do poder estabelecido, reproduzindo, assim, os valores sociais dominantes. Não obstante, também encontramos a vertente contrária: casos em que o futebol se converteu em ferramenta de luta contra o poder hegemônico. O presente trabalho analisa alguns dos casos mais relevantes de utilização política do futebol por parte de regimes autoritários ao longo do século XX, para posteriormente apresentar outros casos em que o futebol foi uma ferramenta de contrapoder utilizada por grupos desfavorecidos ou oprimidos. O artigo conclui afirmando que o futebol é um fenômeno social de massas muito complexo que pode converter-se em uma arma política de dois gumes.
 

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