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Que o futebol é apaixonante, todos nós sabemos. Que ele é, sem dúvidas, o maior fenômeno cultural do Planeta, é fácil de chegar a esta constatação. O futebol para além desta instituição que se organizou na modernidade, desde a Inglaterra para todos os continentes, ele se materializou na formação dos clubes e de ídolos. Sim, algo inerente ao esporte, mesmo quando nem tinha este nome na Grécia, é o fato que, dele, brotam mitos, lendas e heróis. O Brasil, mesmo que de forma tardia em relação principalmente aos países sulamericanos, como Argentina e Uruguai, abraçou o futebol rapidamente. Clubes pipocaram nos principais centros e no inteiror. Basta lembrar que Ponte Preta, de Campinas e Rio Grande, do Rio Grande do Sul são os clubes mais antigos do Brasil. Antigos para o padrão brasileiro que desenvolveu o futebol tardiamente, pois a maior parte dos grandes clubes argentinos, por exemplo, já eram centenários ainda em meados dos anos 1980/90.

Mas a verdade é que o futebol desenvolvido no Brasil criou uma ligação popular extraordinária. Os clubes se tornaram potências sociais capazes de mobilizar milhões de mentes e corações semanalmente, coisa que nenhuma outra instituição é capaz. Toda esta força popular foi canalizada para a seleção brasileira. Há quem diga, como percebeu Gilberto Freire, Mário Filho, José Lins do Rego, Nelson Rodrigues e Roberto Damatta, só para citar alguns que o futebol serviu como amálgama da civilização brasileira formada no século XX.

Ídolos pipocaram. Arthur Friedenreich (São Paulo, 18 de julho de 1892 — São Paulo, 6 de setembro de 1969) foi o primeiro grande ídolo do futebol no Brasil. Leônidas da Silva e Pelé completam o rol dos grandes nomes, sem contar Garrincha, Didi, Nilton Santos, Rivelino etc etc.

Mas é nós clubes que os grandes ídolos se tornam imprescindíveis. Aliás, a história dos grandes e pequenos clubes se conta a partir dos seus ídolos. E qual, afinal, o papel dos grandes ídolos?