O Gabinete Biométrico da Escola de Educação Física do Exército: Medir e Classificar Para Produzir Corpos Ideais, 1930-1940
Por Ana Carolina Vimieiro-gomes (Autor), André Luiz dos Santos Silva (Autor), Alexandre Fernandez Vaz (Autor).
Em História, Ciência, Saúde - Manguinhos v. 20, n 4, 2013. Da página 1551 a 1569
Resumo
Analisa práticas biométricas e biotipológicas do Gabinete Biométrico da Escola de Educação Física do Exército, Rio de Janeiro, presentes na Revista de Educação Física do Exército nas décadas de 1930 e 1940. Era preciso classificar, controlar periodicamente os resultados dos exercícios e medir aspectos morfológicos dos corpos. As classificações eram feitas segundo modelos estrangeiros, e buscava-se classificar tipo, qualidades e defeitos. A análise das práticas do Gabinete demonstra que biometria e biotipologia foram mobilizadas complementarmente pela educação física, objetivando a normatização dos corpos.