O golfe e o rugby nos jogos olímpicos rio 2016: Políticas públicas e legado esportivo?
Por Thiago Weigert Stachevski (Autor), Ana Paula Cabral Bonin Maoski (Autor), Gilmar Francisco Afonso (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência e Movimento v. 30, n 2, 2022.
Resumo
Os Jogos Olímpicos são de certa forma especiais, cada edição com a sua particularidade, desde a cultura local, até resultados esportivos expressivos. Muitas cidades do mundo tentam sediar os Jogos, mas poucas efetivam esse privilégio. O Rio de Janeiro foi a cidade escolhida para sediar a edição de 2016 proporcionando visibilidade e investimentos ao Brasil, além de incluir o Golfe e o Rugby como modalidades olímpicas. Ambos esportes são o foco desse estudo, cujo objetivo é identificar qual o legado e as medidas tomadas pelos três níveis de governo no que se refere a estrutura física e aporte financeiro para as duas modalidades. O presente artigo possui caráter qualitativo em que o foco do fenômeno é descrito através de fatos e interpretação do conteúdo disponível, sem o intuito de utilizar representações ou expressões matemáticas. É enquadrado como uma pesquisa social cuja aproximação do fenômeno é gerada pela literatura disponível. Os dados coletados possuem um recorte de 10 anos, entre 2009 e 2019 cujo assunto principal são os Jogos Olímpicos Rio 2016 buscando analisar desde o processo de candidatura até o seu legado com o intuito de esclarecer o fenômeno. Para tal foi utilizada da análise de conteúdo e interpretados de forma qualitativa. Como resultado encontramos que foram realizadas as obras a tempo para a execução dos eventos. No entanto, é importante ressaltar que junto com a euforia pós Jogos Olímpicos, a estrutura também está, aos poucos, se esvaindo do conhecimento público do estado e da população, seja por abandono ou falta de apoio, as tentativas de manutenção das estruturas muitas vezes são em vão.