O impacto da atividade física para prevenção e tratamento da doença de parkinson
Por Pedro Augusto Barbosa Silva (Autor), Enmilly Gonçalves Pereira Luna da Silva (Autor), Mariana Vieira da Silva (Autor), Alice Telles Brahm (Autor), Vivian Kaori Orikassa (Autor).
Em Revista CPACQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida v. 16, n 2, 2024.
Resumo
A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que se evidencia mais nos idosos. Ela está relacionada à redução da dopamina. A diminuição desse neurotransmissor no corpo estriado pode se manifestar com comprometimentos motores primários como tremor, bradicinesia, instabilidade postural e rigidez. Embora a doença não tenha cura, há tratamentos que podem auxiliar na prevenção e diminuição da velocidade de progressão da doença, como no caso da prática de atividade física. O objetivo deste estudo é analisar o impacto que a atividade física apresenta para a prevenção e tratamento da Doença de Parkinson. Trata-se de uma revisão narrativa dos últimos 5 anos, do período de 2019 a 2024, utilizando a base de dados: Medline e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde(LILACS). Os descritores utilizados foram "atividade física" "doença de parkinson" "prevenção". Notou-se que a prática de atividades físicas de intensidade moderada a intensa está relacionado a diminuição da incidência da Doença de Parkinson. Além disso, evidenciou-se uma redução da velocidade de progressão da doença com essa prática através da diminuição do acúmulo de proteína α-syn, da perda neuronal dopaminérgica, dos mecanismos pró-inflamatórios e do aumento dos fatores neurotróficos. Nessa perspectiva, a prática de atividade física mostrou-se um importante fator protetor não só para prevenção, como também para o tratamento da Doença de Parkinson.