Resumo

A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que se evidencia mais nos idosos. Ela está relacionada à redução da dopamina. A diminuição desse neurotransmissor no corpo estriado pode se manifestar com comprometimentos motores primários como tremor, bradicinesia, instabilidade postural e rigidez. Embora a doença não tenha cura, há tratamentos que podem auxiliar na prevenção e diminuição da velocidade de progressão da doença, como no caso da prática de atividade física. O objetivo deste estudo é analisar o impacto que a atividade física apresenta para a prevenção e tratamento da Doença de Parkinson. Trata-se de uma revisão narrativa dos últimos 5 anos, do período de 2019 a 2024, utilizando a base de dados: Medline e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde(LILACS). Os descritores utilizados foram "atividade física" "doença de parkinson" "prevenção". Notou-se que a prática de atividades físicas de intensidade moderada a intensa está relacionado a diminuição da incidência da Doença de Parkinson. Além disso, evidenciou-se uma redução da velocidade de progressão da doença com essa prática através da diminuição do acúmulo de proteína α-syn, da perda neuronal dopaminérgica, dos mecanismos pró-inflamatórios e do aumento dos fatores neurotróficos. Nessa perspectiva, a prática de atividade física mostrou-se um importante fator protetor não só para prevenção, como também para o tratamento da Doença de Parkinson.

Acessar