Resumo


Pensar o jogo é uma tarefa complexa: a alegada espontaneidade das formas e conteúdo que adquire, em muitos casos, parecem colocá-lo em um lugar secundário em relação à sua possível abordagem. Por isso, como um primeiro passo, tem de ser instalada uma intersecção: a cultura, suas condicionalidades e possibilidades; a trajetória social e educacional daqueles que jogam; e a história em que essa prática se desenvolve. O objetivo deste trabalho é fazer um percurso por algumas das aproximações teóricas e metodológicas relevantes para pensar o jogo e, num segundo momento, propor uma classi?cação dos jogos contemporâneos, que inclui como novidade aos meios de comunicação uma nova variável, para propô-la como entrada para a discussão e re?exão sobre o jogo e os novos cenários da comunicação. Pensar hoje o jogo infantil não pode ser uma tarefa isolada da mídia em geral e da televisão em especial, pelo impacto que tem sobre a vida das crianças. Concluímos que o jogo é também uma maneira de transformar os discursos cotidianos em palavras e ação.
 

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