Resumo
Em suas diversas fases de desenvolvimento o ser humano está sempre adquirindo conhecimentos, na tentativa de se organizar. O homem passa por diferentes etapas neste aprendizado, desde o chupar do polegar até elaborar pensamentos com diferentes estruturas. É no seio deste processo que o jovem irá deparar-se com a possibilidade de transformar o objeto, de acordo com a experiência de cada um. Sem o jogo, a brincadeira (lúdico), fica tedioso o processo de aprendizagem, já que o brincar e o jogar são atividades vitais, primordiais e essenciais, pois, esta é a maneira que o sujeito humano, saudável, utiliza para se estruturar como sujeito da emoção, da razão e da relação. Com relação à gestão da educação , como em muitos outros casos, está altamente condicionada por seu objeto, podendo restringir-se mais ou menos às rotinas e problemas do universo escolar conforme o entendimento que se tenha de educação seja mais ou menos amplo. Gerir é tomar decisões e outro aspecto importante da gestão da educação, além de sobre o que as decisões são tomadas, é quem toma as decisões. Exercer a Gestão é saber decidir, com base nos referendos coletivos, especialmente quando se trata da administração das causas públicas. Seria este o entendimento de Creonte, o tirano de Tebas, em Antígona?! Se o rei não governar, para que serve o exercício de sua soberania?! É isto que Sófocles nos induz a compreender, em sua narrativa? Como poderá um rei ser reconhecido, se sua autoridade for abalada por lágrimas e sofrimentos dos particulares?! Tudo isso justifica o ato de Creonte, articulado com as leis votadas pelos tebanos. Creonte se auto-designa intérprete da vontade geral. Sua retórica visa mesmo à submissão.