O Método de Treinamento com Restrição de Fluxo Sanguíneo: Percepção e Análise Crítica do Processo Metodológico e de Sua Utilização
Por Natália Herculano Paz (Autor), Pedro Augusto Mariz Dantas (Autor), Pedro Henrique Marques de Lucena (Autor), Ana Tereza de Sousa Brito (Autor), Daniel Alves Pereira (Autor), Ravi Cirilo Targino de Araújo (Autor), Maria do Socorro Cirilo de Sousa (Autor).
Resumo
Objetivou-se verificar a percepção, a análise crítica e metodológica da técnica de restrição de fluxo sanguíneo (RFS) por pesquisadores especialistas. Trata-se de estudo transversal descritivo, de abordagem qualitativa, a partir da análise do discurso sobre a temática — A RFS no Contexto da Reabilitação, durante o III Congresso Internacional de Saúde, Desporto e Pedagogia do Movimento — SINERGIA BRAZIL III. Durante o debate os pesquisadores tiveram tempo de fala determinado, com ampla discussão após as perguntas. Realizou-se a análise do discurso a partir da transcrição da gravação. Os resultados indicaram a necessidade do ajuste da pressão de restrição durante a progressão do treinamento; considerou-se a RFS adequada para tratar pacientes pós-COVID-19, através do precondicionamento em repouso; primasse pela avaliação dos riscos e benefícios antes de sua utilização; a terminologia “RFS” amedronta o público que não tem familiaridade com o método; as variações da RFS são essenciais para reabilitação na prática clínica; sua aplicabilidade deve ser exacerbada para a população em geral; existe a necessidade de validação metodológica e equipamentos com menor custo financeiro; vislumbra-se que os aparelhos mais tecnológicos e caros sejam utilizados em laboratórios e clínicas. Conclui-se que houve uma convergência entre os pesquisadores quanto à eficiência da RFS.