Resumo

Durante o chamado "match do século" em 1972, a divulgação da imagem do enxadrista norte-americano Bobby Fischer atingiu seu ponto nostálgico e ganhou conotação mundial. Nesse artigo, procuramos traçar um paralelo entre o processo de difusão dessa imagem e o estabelecimento provisório do xadrez enquanto uma prática espetacular. Para tanto, buscamos no modelo sociológico dos campos de Pierre Bourdieu um instrumental teórico compatível com a temática de pesquisa introduzida. Como pressuposto teórico complementar, sustentamo-nos ainda em algumas das contribuições mobilizadas por Debord para o entendimento da sociedade do espetáculo.

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