O Movimento Paralímpico Brasileiro: Nascimento, Estruturação e Consolidação
Por Vinicius Denardin Cardoso (Autor), Laís Rodrigues Gerzson (Autor), Marcelo de Castro Haiachi (Autor), Antonio J Menescal Conde (Autor), Alberto Reinaldo Reppold Filho (Autor), Carla Skilhan de Almeida (Autor).
Em XVI Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
O estudo teve como objetivo identificar e caracterizar os momentos históricos que contribuíram para construção do movimento paralímpico brasileiro. Trata-se de uma pesquisa histórica, com abordagem qualitativa. Foi realizada uma pesquisa em materiais bibliográficos nacionais e internacionais e em documentos institucionais impressos e eletrônicos. Com base na análise desses materiais, foi possível identificar e caracterizar três momentos, aos quais denominamos: nascimento, estruturação e consolidação. O nascimento do movimento paralímpico brasileiro ocorreu em 1958, com a criação dos dois primeiros clubes esportivos para pessoas com deficiência. Estes clubes inspiraram-se nas práticas esportivas realizadas em hospitais de reabilitação norte-americanos. A estruturação teve início com a criação de entidades para pessoas com deficiência, cujo objetivo era a luta pelos seus direitos e a inserção nas atividades esportivas. Por várias décadas, essas entidades formaram a base do esporte paralímpico brasileiro. A consolidação aconteceu com a criação do Comitê Paralímpico Brasileiro, em 1995. O CPB, como é comumente chamado, dedicou-se ao planejamento e à organização do movimento paralímpico nacional, alavancando a participação dos atletas brasileiros em diferentes modalidades e consolidando o país no cenário esportivo internacional. Assim, num período de 60 anos, o movimento paralímpico brasileiro experimentou um grande crescimento. Atualmente, o país é considerado uma das potências emergentes do esporte paralímpico mundial e tem como meta para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016, atingir a 5ª colocação no quadro geral de medalhas.