O número de balizas altera as respostas psicofisiológicas em adolescentes praticantes de futsal?
Por Roney Davi Ramos Rogério (Autor), Júlio Cesar Barbosa de Lima Pinto (Autor), Lucas Camilo Pereira (Autor), Renêe de Caldas Honorato (Autor), Symon Tiago Brandão de Souza (Autor), André Igor Fonteles (Autor).
Resumo
Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar o efeito da quantidade de balizas em jogos reduzidos no futsal (JRF’s) sobre marcadores psicofisiológicos em adolescentes praticantes de futsal. Métodos: Participaram do estudo oito adolescentes de futsal masculino (16,1 ± 1,3anos; 58,8 ± 5,2kg; 171,8±5,0cm), que treinavam regularmente duas vezes por semana. Foram utilizadas duas sessões de familiarização com os procedimentos utilizados no estudo. Foram analisadas duas sessões de treinamento: 1) JRF1baliza 4 x 4 com uma baliza para cada equipe; 2) JRF3balizas 4 x 4 com três balizas para cada equipe. A ordem dos JRF’s foi escolhida de forma randomizada. Para análise da carga interna utilizou-se a escala CR 0-10 de percepção subjetiva de esforço (PSE) e para a resposta afetiva, utilizou-se a escala de sentimento (feeling scale). Utilizou-se o teste t pareado para análise da resposta psicofisiológica, considerando significativo um valor p < 0,05. Resultados e conclusão: Os resultados não apresentaram diferença significativa, a saber: os valores de PSE foram semelhantes entre os JRF’s (JRF1baliza: 3,3 ± 1,7 vs. JRF3balizas: 4,0 ± 0,7, p > 0,05) da mesma forma para a resposta afetiva (JRF1baliza: 2,5 ± 0,8 vs. JRF3balizas: 2,3 ± 1,0, p > 0,05), adicionalmente observou-se que os valores de PSE fixaram-se em “um pouco difícil” e a resposta afetiva permaneceu positiva durante ambos os JRF’s. Os JRF1baliza e JRF3balizas não apresentaram diferenças significativas nos marcadores psicofisiológicos em adolescentes de futsal masculino.