O o uso de máscara facial não afeta a frequência cardíaca, a percepção do esforço e o desempenho em diferentes treinos de crossfit® O uso de máscara facial no crossfit®
Por Marcelo Ricardo Dias (Autor), Ana Paula Guttierres (Autor), Daniel Souza Pinto (Autor), João Batista Ferreira-Júnior (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 31, n 1, 2023.
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar o efeito do uso de máscara facial na frequência cardíaca (FC), percepção do esforço da sessão (PSE-sessão) e desempenho em treinos de CrossFit® de curta e longa duração. Quinze homens saudáveis (26,4 ± 3,4 anos) realizaram dois treinos padronizados do CrossFit®, um de curta duração (‘Fran’) e outro de longa duração (‘Fight Gone Bad’- FGB) com e sem máscara facial. Foram registrados a FC ao longo de cada treino e durante 30 min de recuperação. Também foi medida a PSE-sessão 30 min após o término de cada treino. O desempenho foi medido através do tempo realizado no ‘Fran’ e número de repetições no ‘FGB’. Os resultados mostraram que independente do treino a FC média (92,3% da FCmáx), a percepção do esforço (7,0-8,0 U.A.) e o desempenho (Fran: 5,5 min; FGB: 286,5 repetições) não foram diferentes com ou sem ou máscara facial. Os resultados do presente estudo indicaram que o uso de uma máscara facial não afetou a FC, PSE-sessão e o desempenho em treinos curta duração e longa duração no CrossFit®.