Resumo

INTRODUÇÃO É comum alunos ingressantes na graduação demonstrarem insegurança diante de alguns saberes. Esse fenômeno, também presente na formação em Educação Física, se acentua quando uma diversidade de conhecimentos afigura-se, no dizer de Betti (2008), como uma espécie de “povoamento epistemológico”. Uma breve revisão da constituição curricular da Educação Física evidencia a influência das ciências da saúde, biológicas e, mais recentemente, das ciências humanas (BRACHT, 1999; SOARES, 1992 e CARNEIRO, 2012). Muitos acadêmicos/as indagam: “Por que estudar história em um curso de Educação, no interior da Faculdade de Ciências da Saúde?” (MELO, 1997). Problematizando essa indagação, buscamos averiguar a (in)compreensão dos ingressantes no curso de Educação Física quanto à disciplina “História da Educação Física”. Intercruzando o perfil do aluno/a, sua concepção quanto à História ao longo da escolarização e a constituição epistêmica da Educação Física, intentamos mapear narrativas que distorcem a compreensão da História enquanto disciplina da Educação Física. 

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