O Papel da Resiliência Sobre a Motivação de Paratletas Brasileiros de Atletismo e Natação
Por José Roberto Andrade do Nascimento Junior (Autor), Gabriel Lucas Morais Freire (Autor), Carla Thamires Laranjeira Granjabras (Autor), Natanael Pereira Barros (Autor), Daniel Vicentini de Oliveira (Autor), Leonardo Gasques Trevisan (Autor).
Em Recorde: Revista de História do Esporte v. 14, n 1, 2021.
Resumo
Este estudo transversal analisou o papel da resiliência sobre a motivação de paratletas de atletismo e natação. Os sujeitos foram 64 atletas do sexo masculino (n = 41) e feminino (n = 23) das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Os atletas eran das modalidades de atletismo (69,5%) e natação (30,5%), com idade média de 28,42 ± 11,32 anos. Os instrumentos foram a Escala de Motivação Esportiva II e a Escala de Resiliência Connor-Davidson. A análise dos dados foi realizada por meio de Kolmogorov-Smirnov, correlação de Spearman e a Path Analysis (p <0,05). Os resultados mostraram que a resiliência apresentou correlação significativa (p <0,05) com todas as regulações de motivação autônoma e controlada: externa (r = 0,29), introjetada (r = 0,40), identificada (r = 0, 29), integrada (r = 0,26 ) e intrínseca (r = 0,42). Path Analysis revelou que a resiliência apresentou efeito significativo (p < 0,05) sobre as regulações intrínseca, introjetada e externa, explicando 16%, 11% e 11% da variância das variáveis, respectivamente. Destaca-se que que o efeito foi moderado e positivo sobre as regulações intrínseca (β = 0,40), introjetada (β = 0,33) e externa (β = 0,33). Concluiu-se que, no contexto do atletismo e da natação paralímpica, a resiliência parece ser um fator interveniente na motivação autônoma e controladaa.