Resumo

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das principais causas de morte no Brasil e no Mundo. Embora tenha origem multifatorial, grande parte desta patologia é decorrente a causas não conhecidas. Contudo, entende-se que hábitos alimentares inadequados, elevado consumo de sódio, tabagismo, alcoolismo, obesidade, sedentarismo, entre outros fatores estão relacionados ao surgimento deste mal. Sabendo que aproximadamente 30% da população brasileira esteja hipertensa, medidas devem ser tomadas a fim de prevenir/tratar a HAS. Dentre tais, destaca-se o tratamento farmacológico, principalmente as drogas que modulam o sistema renina-angiotensina (SRA), que atuam inibindo ou bloqueando alguns componentes deste sistema a fim de reduzir os níveis pressóricos. Interessantemente, como ferramenta não farmacológica, o exercício físico (EF) atua tanto na prevenção quanto no tratamento da HAS. Além disso, o EF pode modular positivamente o SRA a fim de produzir efeitos cardioprotetores em indivíduos hipertensos. Desta forma, o principal objetivo desta breve revisão foi demonstrar o potencial efeito protetor do EF como modulador do SRA produzindo uma redução pressórica sem a presença do tratamento farmacológico. Embora, grande parte dos estudos sejam conduzidos em modelos animais, torna-se necessário mais estudos nesta temática a fim de elucidar maiores mecanismos protetores advindos da pratica regular do EF.

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