Resumo

analisar a relação entre o perfil antropométrico e o desempenho em provas de ciclismo de estrada de atletas de elite do sexo feminino. Metodologia: Foram avaliadas 22 ciclistas divididas em dois grupos: ciclistas de nível nacional (GN; n = 12) e cliclistas de nível estadual (GE; n = 10). O desempenho das atletas do GN foi obtido no Campeonato Brasileiro e do GE nos Jogos Abertos do Paraná, ambos em 2019. A comparação das medidas antropométricas entre grupos foi calculada por meio do teste t two-tailed de Student não pareado. A relação entre as variáveis intragrupo foi analisada através do teste de correlação de Pearson. Resultados e Discussão: Foi identificada diferença significativa entre os grupos no valor da massa óssea (GN = 6,70 ± 0,67 kg; GE = 7,29 ± 0,53 kg; p = 0,036). Verificou-se também: correlação positiva e moderada entre percentual de gordura e desempenho esportivo no GN nas provas Estrada (r=0,33) e contrarrelógio individual (CRI) (r= 0,36); Correlação negativa e forte no GN entre idade e desempenho esportivo nas provas Estrada (r= -0,53) e CRI (r= -0,58); Correlação negativa e moderada no GN entre Massa Muscular e Desempenho esportivo na prova Estrada (r= -0,38); Correlação negativa e forte no GN entre Massa Muscular e Desempenho esportivo na prova CRI. Conclusão: Conclui-se que o desempenho esportivo das atletas de elite pode ser alcançado com perfis antropométricos e etários distintos, e evidenciam que o rendimento não depende exclusivamente de uma única variável.

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