O Planejamento de Aulas de Slackline: Aprendendo a Ensinar
Por Diego Neylton de Medeiros (Autor), Lucas Peixoto de Macêdo (Autor), João Leandro de Melo Araujo (Autor), Heloisa Fernanda Lopes da Silva (Autor), Cheng Hsin Nery Chao (Autor), Priscilla Pinto Costa da Silva (Autor).
Em XX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VII CONICE - CONBRACE
Resumo
1 INTRODUÇÃO
Os esportes de aventura vêm sendo difundidos em grande parte do mundo e ganhando cada vez mais espaço nas cidades e também nos ambientes escolares.
Sentindo falta dessas modalidades no meio acadêmico, foi criado o projeto de extensão “Slackline: equilíbrio entre a aventura e a emoção”, com o objetivo de inserir as crianças e adolescentes nas práticas de aventura e proporcionar aos estudantes do curso de Educação Física a oportunidade de praticar a fim de repassarem esse conhecimento em sua atuação profissional.
O presente trabalho tem como objetivo discutir processos de planejamento das aulas da prática de slackline.
2 METODOLOGIA
A proposta foi de aplicar aulas sistematizadas abordando as três dimensões do conteúdo: conceitual, procedimental e atitudinal, fundamentadas na proposta de aulas abertas.
Concomitantemente com o planejamento e reuniões, foram realizadas práticas no Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte com os alunos dos cursos de licenciatura e bacharelado que participam dessa prática, foram aperfeiçoadas as técnicas de montagem do equipamento, medidas de segurança, métodos de ensino das técnicas mais eficazes, com o objetivo de preparar os integrantes do projeto para o ensino do slackline.
3 RESULTADOS
Foi percebido que muitos têm vontade de praticar o Slackline, mas sentem muita dificuldade no início e acabam desistindo, pensando neste problema, vimos em estudos e comprovamos na prática que fitas com o comprimento menor são mais estáveis e facilitam a realização da atividade (PAOLETTI; MAHADEVAN, 2012). No nosso espaço de prática existem diversas árvores em diferentes distâncias umas das outras, de acordo com a evolução dos alunos, as árvores em diferentes distâncias podem ser utilizadas para que o espaço e a dificuldade mudem progressivamente.
Além desta variação, atividades pré-desportivas foram pensadas para o processo de iniciação, atividades que envolvem equilíbrio, força, concentração, controle da respiração, coordenação entre outras capacidades e habilidades necessárias para a prática do Slackline (PEREIRA, D. W.; MASCHIÃO, J. M., 2012).
A orientação tátil pode ser outro método utilizado para auxiliar o aluno a obter sucesso e contribuir com a motivação de continuar na prática, o fato de ter um professor ao lado do aluno no momento da travessia, servindo como ponto de equilíbrio, passa uma confiança para o praticante e uma sensação de que ele é capaz de chegar até o fim do percurso (PEREIRA, 2013).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que um iniciante no Slackline sinta-se motivado a continuar praticando, ele deve ter experiências positivas como primeira impressão, as estratégias citadas no presente trabalho e que foram aplicadas durante as intervenções práticas com os acadêmicos se mostraram eficazes em sua maioria, permitindo que o trabalho tivesse uma continuidade e uma presença de público constante.
Com o crescimento desta modalidade no Brasil, espera-se que mais trabalhos sobre o Slackline, o processo de aprendizagem e o ensino das técnicas sejam produzidos para que os praticantes e futuros praticantes tenham acesso a esse tipo de conteúdo e possam utilizá-los para evoluir dentro do esporte.