Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar uma discussão sobre a influencia veiculada pelos meios de comunicação de massa exerce sobre a forma de ação do homem no mundo. A interação homem-máquina tem produzido um tipo de consciência mais preocupada com a aparência dos fenômenos do que com a sua essência. Tem promovido também o individualismo, prejudicando o senso de coletivismo e da atividade consciente e crítica. Uma das conseqüências dessa influência é o fato de que a linguagem corporal vem ganhando um sentido cada vez mais desportivizado, estigmatizado em: corpo como expressividade da competência; corpo como expressividade do relaxamento; corpo como expressividade do descompromisso. Configura-se, portanto, uma consciência alienada, consumista, prisioneira dos desejos e modismos, concorrendo para a redução dos movimentos do homem em movimento no mundo (visão histórico-político-social), ganhando espaço o movimento mecânico, pragmático e biológico. Considerando que um processo acrítico se estabelece e que é digno de atenção, neste intento, o papel do professor é o de contribuir com a desmistificação da realidade enganosa projetada na consciência do homem.