Resumo

Muitas escolas não possuem espaço adequado para a prática esportiva. Uma alternativa a essa falta de estrutura tem sido a realização de projetos sociais esportivos. O objetivo deste estudo foi verificar se o Programa Forças do Esporte (Profesp), vertente do Programa Segundo Tempo, desenvolvido pelas Forças Armadas, é fator de inclusão social e desenvolvimento esportivo no Brasil. Foi realizada uma pesquisa mista, com aplicação de entrevista e questionários aos coordenadores de polos do programa. Verificamos que o Profesp apresenta algumas barreiras e facilitadores, pode trazer benefí­cios ou riscos, caso percam o foco principal, e possui pontos fortes e oportunidades de melhoria. Concluí­mos que o Profesp, por si só, não é fator determinante para a inclusão social e desenvolvimento esportivo do Brasil, pois atualmente não atende a percentual significativo, porém, atende a dezenas de milhares de crianças e adolescentes, o que já o coloca como uma polí­cia pública relevante para o Brasil.

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