Resumo

Esse trabalho traz uma análise da versão hegemônica dos direitos humanos, bem como da educação em direitos humanos, em diálogo com A condição humana, de Hannah Arendt, com o spect-ator, de Augusto Boal, e sua Estética do Oprimido. Ponto de partida para essa análise é uma narrativa, baseada em fatos reais, de um casal, que sai do interior da Bahia em busca da proteção de seu direito humano à vida digna. Uma ocorrência rara, daqueles que conseguem furar a cena da opressão, mas com um desfecho nada animador, considerando a frustração da suposta proteção que os direitos humanos deveriam lhe conferir. Questiona-se, com Hannah Arendt, a proposta hegemônica dos direitos humanos. Propõe-se, com o spect-ator de Boal, uma releitura para essa proposta.

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