Resumo

APRESENTAÇÃO

Desde o golpe jurídico-parlamentar ocorrido no Brasil, contra a presidenta Dilma Rousseff, no ano de 2016, a educação pública vem sendo atacada pelo setor empresarial, por organizações não governamentais, pelos movimentos conservadores que discursam por uma “escola sem partido” e pelas reformas antidemocráticas impostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Nesse contexto, estão tentando transformar as experiências da juventude brasileira, que estuda na Educação Básica, em um momento onde a classe trabalhadora vai aprender os conhecimentos básicos para conseguir ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais precarizado e a elite do país poderá estudar os conteúdos que são cobrados nos processos seletivos para o ingresso nas universidades. Portanto, nessas duas perspectivas, as experiências corporais ficam invizibilizadas, impossibilitando que os/as estudantes vivenciem gestos de diferentes práticas corporais, além de refletir sobre os aspectos políticos, sociais, econômicos, históricos, biológicos e fisiológicos que perpassam pelas manifestações da cultura corporal.

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