O Que Pode o Corpo nas Aulas de Educação Física na Educação Básica
Por Daniel Teixeira Maldonado (Autor), Uirá de Siqueira Farias (Autor), Valdilene Aline Nogueira (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
APRESENTAÇÃO
Desde o golpe jurídico-parlamentar ocorrido no Brasil, contra a presidenta Dilma Rousseff, no ano de 2016, a educação pública vem sendo atacada pelo setor empresarial, por organizações não governamentais, pelos movimentos conservadores que discursam por uma “escola sem partido” e pelas reformas antidemocráticas impostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Nesse contexto, estão tentando transformar as experiências da juventude brasileira, que estuda na Educação Básica, em um momento onde a classe trabalhadora vai aprender os conhecimentos básicos para conseguir ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais precarizado e a elite do país poderá estudar os conteúdos que são cobrados nos processos seletivos para o ingresso nas universidades. Portanto, nessas duas perspectivas, as experiências corporais ficam invizibilizadas, impossibilitando que os/as estudantes vivenciem gestos de diferentes práticas corporais, além de refletir sobre os aspectos políticos, sociais, econômicos, históricos, biológicos e fisiológicos que perpassam pelas manifestações da cultura corporal.