Resumo

INTRODUÇÃO

No Brasil, a cultura torcedora é marcada pela predominância de uma masculinidade agressiva. As torcidas organizadas são espaços em que os homens são predominantes, de modo que invisibilizam a presença das mulheres, embora estejam presentes. Conforme levantamento de Medeiros e Hollanda (2016), em 2014, entre os torcedores organizados, 9% são mulheres, no RJ, e 13,9% em SP. Essa predominância dos homens justifica a ausência das mulheres nas narrativas sobre a cultura torcedora brasileira e a identidade clubística, de modo que o perfil atribuído ao torcedor é masculino, mesmo não sendo generificado.

Arquivo