Resumo

O objetivo deste artigo é investigar possibilidades de estudo e pesquisa do replay dentro das teletransmissões esportivas. Assim, parte-se da problematização do fluxo televisivo, questionando as diferentes qualidades que este possui, dentre elas, aquilo que chamo de tempo morto. É no tempo morto do futebol (o tempo de bola parada, por exemplo), que o replay emergirá como estratégia comunicacional, com duas funções específicas: uma objetiva, enquanto ferramenta de “descoberta” da verdade; outra subjetiva, enquanto sobredramatização do real. Ao cabo, ao tensionar conceitos como duração, experiência, imagem-lembrança e memória, pretende-se chegar a uma conceituação do replay como unidade que se repetirá destacada do fluxo da partida, porém intregrada ao fluxo televisivo em suas formas de “falação esportiva”, como mesas de debates, noticiosos esportivos, etc.

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