Resumo

O presente estudo parte do pressuposto de que a ginástica sueca não foi hegemônica no cotidiano do Rio de Janeiro oitocentista. Tratou-se, então, de buscar os motivos que levaram o corpo do homem fluminense a rejeitar essa prática corporal, tornando o Rio de Janeiro o não-lugar da ginástica. Ao olhar para o corpo do homem fluminense encontrou-se ali uma "alma" incompatível com os preceitos de uma ginástica racional, que idealizava e esquadrinhava os corpos. Para melhor enxergar essa rejeição, dialogou-se com a capoeira, prática disseminada e adorada pelo homem comum. Buscou-se, nesse diálogo, elementos para compreender a gramática corporal do corpo masculino fluminense, permitindo entender, no plano do sensível, por que a ginástica sueca não fluiu nesse corpo.

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