Resumo

Uma artista, mulher, pertencente a uma cultura ocidental, cristã, patriarcal, capitalista, ao vivenciar o ritual de iniciação feminina de um povo indígena, os Tikuna, com outra forma de vida, uma visão de mundo a partir de sua cosmologia ancestral, que vivem em comunidade, tendo como subsistência o plantio e a pesca, nos faz refletir sobre questões relacionadas à nossa própria cultura, a partir de uma espécie de ‘distanciamento’, pois ao ‘olhar’ o outro percebemos aspectos de nós mesmos. Isso gera o questionamento sobre o quanto o contexto em que vivemos influência nosso fazer artístico, já que, assim como no ritual, o fazer artístico aqui não se distancia da vida, vida e arte estão conectadas

Acessar