Resumo

O modelo introduzido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para avaliar a pós-graduação brasileira no biênio 1996-1997 consolidou-se nos triênios subseqüentes (1998-2000 e 2001-2003) aprofundando mudanças na concepção e no direcionamento das políticas de avaliação para esse nível de ensino no país. O objetivo deste artigo é o de relatar os principais acontecimentos que marcaram esse processo. Em um primeiro momento focaliza-se, particularmente, a avaliação dos programas da área de educação; em um segundo, como a grande área de ciências humanas (GACH) buscou formas de resistência e de articulação para confrontar a supremacia das áreas científicas hegemônicas na CAPES. Espera-se que este relato esclareça os programas de pós-graduação da área acerca do processo avaliativo e lhes permita um posicionamento mais crítico e consciente em relação a ele. Palavras-chave : avaliação; pós-graduação; CAPES.

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