Resumo

Em função de pesquisas Survey, sobre demanda potencial para a atividade de aventura Skate no âmbito escolar, foi evidenciada a carência de propostas e de iniciativas públicas para oferta dessa prática. Visando atender parte dessa demanda potencial, no ano de 2010, o Grupo de Estudos do Lazer, da Universidade Estadual de Maringá, em parceria com a Escola Estadual Professor Francisco José Perioto, da cidade de Mandaguaçu, realizou aulas de iniciação ao Skate. Objetivo: Identificar como os alunos de 7ª série classificam a pratica do skate e se o mesmo deve fazer parte do conteúdo escolar. Métodos: O estudo caracterizou-se como exploratório. Foram realizadas aulas para 26 alunos da 7ª série do ensino fundamental, com idades entre 12 e 18 anos. Foram realizadas aulas com conteúdo teórico-práticos, realizadas durante três semanas, com carga horária semanal de cinco horas. Ao final das aulas foi aplicado um questionário contendo um total de oito questões. Para análise foram utilizadas apenas as questões sobre como os alunos dessa faixa etária classificam a pratica do skate, como esporte, atividade de aventura, jogo ou brincadeira, e se o skate deve fazer parte do conteúdo escolar. Resultados: Identificou-se que 73% classificaram o skate como esporte, 19% como atividade de aventura, 4% como jogo e 4% como brincadeira. Em relação se o skate deve fazer parte do conteúdo escolar, 100% dos alunos julgam importante sua aplicação nas aulas de Educação Física. Conclusão: Pode-se concluir com dos dados coletados que maioria dos alunos consideram a o Skate como um esporte (73%), apesar da maioria já ter praticado o skate, 15% nunca haviam vivenciado sua pratica e 100% dos alunos julgam importante sua aplicação no âmbito escolar, sendo visível o interesse de todos, e a importância de se levar ao ambiente escolar não só esta modalidade, mas sim outras atividades de aventura, para que com a vivencia, desperte curiosidade e a vontade de praticar outras modalidades além das tradicionais.

Acessar