O tempo de recebimento da bolsa atleta pode interferir no desempenho esportivo olímpico? Uma análise dos últimos três jogos olímpicos
Por Laís de Lima Amaral (Autor), Leandro Carlos Mazzei (Autor).
Resumo
O aporte de recursos financeiros é um dos fatores determinantes para a conquista do sucesso esportivo. A alocação e aplicabilidade eficiente desses recursos é imprescindível para que as nações obtenham êxito em suas metas esportivas (De Bosscher et al. 2015). No Brasil, uma das principais políticas de financiamento para o esporte é a Lei nº 10.891/04, que institui a Bolsa Atleta (BA); trata-se do financiamento direto aos atletas para subsidiar o seu processo de desenvolvimento e treinamento (Brasil, 2004). Embora este seja um importante programa para a preparação dos ateltas visando competições nacionais ou internacionais, Camargo (2020) afirma que as pesquisas sobre a BA ainda são incipientes e o tema merece análises sobre os impactos e resultados realizados pelo programa. Tendo em vista que a maioria dos atletas da delegação brasileira em Jogos Olímpicos (JO) são beneficiados pela BA, esta pode ser considerada uma política efetiva para o alcance do sucesso e conquista de medalhas em grandes competições internacionais, como os JO? Existe um tempo mínimo de investimento para que a BA seja capaz de aumentar as chances de pódio em JO? Objetivo: Investigar se a Bolsa Atleta é uma política pública que pode contribuir para a conquista de medalhas em Jogos Olímpicos, bem como se o tempo de recebimento da bolsa pode interferir no desempenho esportivo dos atletas contemplados. Métodos e Análise de Dados: Para coleta de dados, exportamos o relatório dinâmico disponibilizado no website do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva (IPIE 2022).