Resumo
Tenho observado, há certo tempo, grupos de torcedores/as em redes sociais que se designam “livres”, “alternativos” ou “queer”, cujas bandeiras assentam-se sobre um torcer peculiar, despadronizado, desvencilhado de aglomerados instituídos e oficializados (como as torcidas organizadas, por exemplo) ou de outros agrupamentos similares. Manifestam-se, prioritária mas talvez não exclusivamente, pela internet, e se dizem contra a misoginia, o racismo e a homo/transfobia nos espaços do torcer (principalmente nas arquibancadas de futebol). Minhas inquietações como pesquisador vão além desse texto e o apresento aqui como uma forma de reflexão.