Resumo

Apresentamos neste artigo aspectos do cotidiano da Comunidade dos Arturos que se revelaram em experiências culturais. Para tanto, realizamos um estudo etnográfico entre 2011 e 2012, buscando mergulhar em sua prática festiva. Optamos pela observação participante, utilizando o recurso do caderno de campo e de entrevistas informais e semiestruturadas. As respostas encontradas ganharam centralidade e visibilidade não apenas em sujeitos tomados de forma isolada, nem em uma estrutura estática de signos determinantes da organização da vida social, nosso foco analítico voltou-se para a Festa de Nossa Senhora do Rosário. O tornar-se Arturo revelou-se como constituinte de uma aprendizagem na prática, influenciada sistematicamente por ações cotidianas nas quais fazer/aprender envolve relações de poder, acordos, negociações e conflitos inerentes à vida social. Este estudo contribuiu para que ampliássemos o foco de compreensão da escola, movendo-nos em direção a contextos de relações nos quais se revelam diferentes modos de organização da vida social.

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