Resumo

A realidade virtual (VR) está ganhando força nos esportes para treinamento e preparação de atletas. No entanto, o seu impacto dependendo das capacidades cognitivas dos alunos permanece incerto. Este estudo investiga a eficiência da RV imersiva versus animação não imersiva na memorização de táticas de futebol, com foco nos níveis de conhecimento e habilidades visuoespaciais (VSA) dos alunos. Um total de 104 participantes, entre novatos (N = 52) e jogadores de futebol experientes (N = 52), foram submetidos à avaliação VSA por meio de teste computadorizado. Posteriormente, os participantes memorizaram e reproduziram cenas de futebol apresentadas em formatos imersivos e não imersivos. Os resultados indicam um desempenho de aprendizagem superior para animação não imersiva em relação à VR na memorização de cenas, exceto para participantes especialistas com alto VSA, que puderam se beneficiar da VR. O estudo sugere que os treinadores devem considerar os níveis de conhecimento e o VSA ao escolher as visualizações para sessões de comunicação e aprendizagem e ser cautelosos com tecnologias emergentes como a RV, pois podem prejudicar a eficiência da aprendizagem dos atletas.

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