Editora Faculdade de Motricidade Humana. Portugal 2014. None páginas.

Sobre

Os Gregos Antigos, como sabiam que, na sua ânsia de poder e de glória, os homens tinham necessidade de violência para se sentirem realizados, inventaram os Jogos e, desse modo, sem os custos trágicos da guerra, tornaram a paz gloriosa, através do prazer lúdico da violência controlada. E eles viajavam longas distâncias para consultarem os oráculos e ouvirem as previsões das musass, cassandras e pitonisas, a fim de ultrapassarem as duvidas e anseios das suas vidas, mas também para participarrem nos grandes festivais de desttreza, de lutas, de corridas, de récitas, de música e de dança que eram os Jogos, reaalizados em honra de Zeus, o rei dos deuses. À épocaos Jogos eram o ponto nevrálgico da vida grega, num perfeieto compromisso de emoções e de sentimento entre o Homem, a natureza e a sociedade. Se os exercícios e as competições preparavam o corpo para a luta guerreira, a música e a dança faziam parte dos rituais de batalha, e a deusa da alegria, do prazer e do divertimento, de seu nome Paidia, geria o clamor da diversão que, sob o comando de Ares, deus da guerra, podia ir até ao amargo sabor doce da violência selvagem contada por Homero. Por outro lado, Apolo, deus do rigor, da ordem e do futuro, assediado pelo êxtase frenético dsd festas do prazer de Dionísio, deus do vinho, promovia a excelência da areté, que os gregos desenvolviam através do exercício da violência controlada no polissémico conceito de agôn, acerca do qual Friedrich Nietzsche (1844-1900), o tilósofo da energia vital, da vontade de poder e do super-homem, em 1872, escreveu o seu texto "A Competição de Homero" e Pierre de Coubertin (1863-1937), em 1892, propôs o regresso a esses valores.

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