Editora Phorte Editora . None 2008. 240 páginas.

Sobre

Quem tem a oportunidade de presenciar pessoalmente a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos desfruta de um grande privilégio. Pode-se dizer que assistiu ao maior espetáculo da Terra, pelo alto significado daquela festa, tanto pela sua beleza plástica quanto pelo seu conteúdo simbólico.

A pessoa que, afortunadamente, conseguiu uma poltrona no estádio onde a cerimônia acontece verá passar diante de seus olhos a própria humanidade. São cidadãos de mais de duzentos países (uma quantidade de nações maior do que as filiadas à própria Organização das Nações Unidas - ONU) representando uma diversidade de raças, cores, biótipos e bandeiras nacionais do mundo que habitam.

Aqueles que estão desfilando acenando para o povo das tribunas correspondem ao ápice do ser humano em termos de força, vigor, destreza e eugenia. O embalo das músicas em tom marcial, a decoração do local, complementada pelo multicolorido dos uniformes, e o simbolismo do cerimonial significam o máximo possível em termos de espetáculo.

Nenhuma obra e ficção poderia superar a realidade deste verdadeiro hino à vida. Cada país designa para carregar seu pavilhão o atleta de maior destaque esportivo, o símbolo da nação, o ídolo principal naquela corrente contínua de astros e estrelas do esporte. Na manhã seguinte, todos estarão competindo nas pistas, piscinas, quadras, raias, ringues e tatames, proporcionando 15 dias de emoções, de aplausos ou desilusões, de euforia ou lágrimas, os contrastes de todo o sentimento humano.