Orçamento Participativo Regional de Belo Horizonte: Uma Análise Desta Ferramenta de Gestão na Definição de Políticas Públicas Relacionadas Ao Lazer
Por Luciano Pereira da Silva (Autor), Juliana Cristina de Abreu Teixeira (Autor).
Resumo
Uma intervenção pública na área do lazer deve pautar-se na democratização do acesso, assim como na participação da população na definição de políticas públicas fundamentais, devido ao seu caráter social, individual, subjetivo e cultural. Destaco o Orçamento Participativo, considerado como referência na área de administração, como possível caminho para a participação da população de Belo Horizonte neste processo. Desta maneira pretendo entender se, e como o Orçamento Participativo (OP) de Belo Horizonte se apresenta enquanto ferramenta de gestão participativa no desenvolvimento de políticas públicas de lazer. O presente projeto de pesquisa tem a pretensão de contribuir com a discussão de temas como gestão participativa, políticas públicas de lazer e orçamento participativo, que têm ganhado expressividade no debate acadêmico e contribuir para a avaliação dos processos inerentes as políticas públicas participativas de lazer de Belo Horizonte. O presente projeto pode ser classificado como uma pesquisa qualitativa e, para tingir seus objetivos, o estudo será realizado considerando os processos e os produtos centrados no sujeito, através de análise documental que, processualmente, será dividida em duas partes: a primeira objetiva-se do entender como se dá a participação no Orçamento Participativo Regional de Belo Horizonte e em que medida esta participação é efetiva; a segunda tem por objetivo reconhecer demandas de lazer no OP Regional de Belo Horizonte e reconhecer se as demandas são solucionadas. O recorte temporal da análise em questão considera os documentos referentes ao Orçamento Participativo Regionalizado de Belo Horizonte desde a sua criação em 1993 até sua edição de 2015/2016, iniciada em 2014.