Resumo

Por meio de alguns estudos bibliográficos e cases bem sucedidos no esporte mundial, este trabalho objetiva guiar o gestor esportivo na organização de mega eventos, com intuito de atrair mais publico, agregar valor ao evento e perpetuar o espetáculo esportivo. Antes de tudo, é necessário que se faça um layout geral do evento esportivo a ser realizado. Se pergunte: Qual é a missão, visão e valor que suporta o evento? Como que o evento se encaixa em sua estratégia ou tática? Qual são as metas especificas a serem alcançada? O que fazer para atrair público? O que fazer para que as pessoas fiquem envolvidas e interajam com o evento? Eles ficarão motivados só em assistir e ouvir? Qual o impacto o evento trata para a comunidade? O evento será de caráter competitivo ou simplesmente de interação? Qual duração do evento? Estas e muitas outras perguntas devem ser respondidas e esclarecidas. É necessário, que se conheça o esporte no Brasil, que se tenha a real avaliação da realidade nacional em termos das condições e necessidades existentes. Só então será possível a construção e a consolidação de práticas administrativas profissionais aplicadas aos diversos segmentos do desporto, respeitadas as características culturais e sociais do país. É de fundamental importância tomar-se como referência o que há de mais profissional e moderno em termos de organização de mega eventos esportivos, portanto os Jogos Olímpicos devem servir como modelo para a realização de um evento de qualidade. Os Jogos Olímpicos são um poderoso agente de planejamento, mudanças e reestruturação do espaço urbano e têm inquestionável poder de transformação onde são realizados. Além de serem oportunidades de enfrentar crônicos problemas urbanos por meio da aplicação de um novo modelo de planejamento e gestão das cidades. Num cenário urbano de escassez de infraestrutura básica, um evento desta dimensão pode contribuir para sanar determinados problemas. Mas pode também comprometer as igualmente escassas finanças públicas, e inclusive acirrar o nível de desigualdade social, conforme a distribuição espacial dos investimentos realizados. Três dimensões suportam o novo conceito dos jogos olímpicos modernos: sustentabilidade ambiental, social e econômica.

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